São árvores lendárias...de Portugal

Portugal tem árvores que resistiram às invasões napoleónicas, outras de tamanho e/ou formas fora do comum, autênticos modelos para filmes sobre ogres, duendes, lendas e mitos. Designam-se por árvores monumentais e estão na mira de Raquel Lopes, uma bióloga da Universidade de Aveiro que vai nos próximos anos palmilhar o país para inventariar, conhecer e divulgar a história de cada um destes colossos do património natural português.

E alguns desses verdadeiros colossos são:

O carvalho mais antigo da Península Ibérica, que está plantado na Póvoa do Lanhoso e tem 700 anos (1º foto canto superior esquerdo); 

A mais antiga oliveira, situada em Santa Iria de Azoia, com 2850 anos (3ª foto da canto inferior direito);

O Castanheiro com 500 anos que vive em Vila Pouca de Aguiar (2ª foto canto superior direito);

Um  eucalipto da Mata Nacional de Vale de Canas, em Coimbra, com 72 metros e que é a árvore mais alta da Europa (1ª foto do canto inferior esquerdo);

 Um outro eucalipto com 11 metros de largura, localizado no concelho de Sátão (foto do centro).

Raquel Lopes afirma que “Não nos podemos esquecer que as árvores monumentais são testemunhas vivas de acontecimentos histórico-culturais, constituem uma memória de hábitos, costumes, lendas e tradições, valorizam a paisagem e o património edificado e representam um elemento diferenciador e identitário de todo um povo e de uma região que importa preservar”. 

De acordo com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Portugal tem classificados 470 exemplares individuais como árvores monumentais e 82 conjuntos de árvores. 

Com esta ação Raquel Lopes pretende fazer o levantamento rigoroso das árvores e arvoredos existentes, para, numa fase posterior, encetar medidas de promoção, informação e divulgação deste património natural. Um trabalho que a investigadora pretende fazer em conjunto com as autarquias que se disponibilizem para tal, e que poderá passar, nomeadamente, pela constituição de roteiros botânicos.

De louvar.