Porque a vida merece ser "degustada"


Um testemunho eterno de amor...

28-04-2017 16:45

 

Monumento Nacional por Decreto Régio desde de 1910, o Castelo de S. Jorge dá-nos uma paisagem nobre e bela de Lisboa, onde o Tejo assumirá para sempre a figura de seu eterno "namorado". Ambos - o Tejo e Liboa - enaltecem-se mutuamente.

O Castelo de S. Jorge integra a zona nobre da antiga cidadela medieval, constituida pelo Castelo, pelo paço real e pela área residencial para elites. A fortificação foi construida pelos muçulmanos no séc. XI mas foi após a conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques no séc. XII e até ao séc. XVI que o Castelo conheceu o seu periodo áureo: os antigos edifícios islâmicos foram adaptados para acolher o Rei, a Corte e o Bispo. A partir do séc. XVI e até ao séc. XX, o Castelo adquire um caráter mais militar, nomeadamente após o terramoto de Lisboa de 1755: surgem muitas construções novas que vão escondendo as ruinas mais antigas. Em 1939-40, as grandes obras de restauro permitem redescobrir o Castelo e os vestígios do paço real. O Castelo preserva ainda as suas 11 torres, alberga o café o restaurante Casa do Leão, bem como uma Exposição permanente de objetos arqueológicos e a Câmara escura, um sistema ótico de lentes e espelhos que permite observar a  cidade em tempo real e a 360º.

O bilhete de entrada tem o valor de 8,50€ e o Castelo dispõe de caixa mulltibanco e de uma fonte com água potável (pormenores que julgo serem importantes para uma eventual visita).

O Castelo de S. Jorge é o testemunho eterno do amor entre Lisboa e o Tejo. Ir a Lisboa e não ir ao Castelo é como se costuma dizer "Ir a Roma e não ver o Papa." Imperdível.

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