Porque a vida merece ser "degustada"


O que era, já não é, nem será jamais...

05-11-2018 22:27

 

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Como formadora e independentemente das temáticas que abordo, não deixo nunca de alertar para as mudanças que já chegaram e que se vão reforçar rapidamente nos anos que temos pela frente. Tudo acontecerá bem depressa e a população ativa tem de tomar já consciência de que deverão reformatar a sua forma de estar no mundo do trabalho. 

As formas de gestão do século XX estão obsoletas e os/as profissionais deverão adquirir novas competências para enfrentarem o mundo do trabalho e "crescerem" com ele. Isto porque, os robôs chegaram e vão ficar, o que poderá representar o céu (aumento da qualidade de vida e da produtividade) ou o inferno (perda de empregos e desigualdade social). Em 2025, mais de 50% dos empregos do globo estarão nas mãos de máquinas. Tão pouco a arte escapará a esta realidade. Estamos aqui a falar, por exemplo, da escrita e da pintura.

Com o avanço da Inteligência Artificial, serão as tarefas mais simples e mais mal pagas, as primeiras a serem automatizadas mas todas irão sofrer os efeitos da automação. E em Portugal, os efeitos far-se-ão sentir bastante (58,9% dos empregos em Portugal, apresentam elevado risco de automação nos próximos 20 anos). Assim, já em 2022, o trabalhador ou trabalhadora ideal terá de ter um conjunto de competências que passarão pela resolução de problemas, pelo pensamento crítico, pela criatividade e pela capacidade de iniciativa. As pessoas deverão ser intra-empreendedoras nas empresas, deixando de lado o medo e a passividade do passado,

Ora, sendo esta a Semana Europeia da Formação Profissional, acreditem e mentalizem-se de que devemos ser eternos aprendizes, teremos de saber coisas novas e em pouco tempo, aplicando-as em novos ambientes de trabalho. Têm de sair da zona de conforto, mudar mentalidades e adquirir novas competências Por outro lado, às empresas interessará recrutar talentos.

A educação, a formação e a aprendizagem ao longo da vida não deverá ser pois considerada como uma opção. Delas dependerá a vossa sobrevivência no mercado de trabalho. As vossas qualificações e competências serão "carimbos" obrigatórios no vosso passaporte pessoal e profissional. 

Quantas horas de formação frequentaram este ano? As temáticas abordadas foram relevantes? Importantes para a melhoria do vosso desempenho ou repetiram-se temas do ano passado?

Fica a reflexão.O que era, já não é. nem será jamais.

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