Porque a vida merece ser "degustada"


Nascido onde nasceu Portugal...

24-10-2017 13:58

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Comecei a ler o livro "Mudar de Vida" de Marques Mendes. Nascido em Guimarães em 1957, escreveu este livro em 2008 mas, apesar de já ter uma aninhos, traz à consciência, muitas "verdades" sobre o que ainda está mal em Portugal, nomeadamente na esfera política.

Independentemente de cores partidárias, o que ele escreveu é, sem dúvida alguma, o confirmar do já muito que sabemos e pensamos sobre a política e os/as políticos/as.

É um livro claro, de linguagem bem acessível, que "desmascara" o que se passa nos meandros dos "bastidores" políticos mas em que também aponta soluções para a mudança, apesar de repetidamente admitir que na maioria das vezes a mudança é uma "persona non grata", que "fere" interesses e que portanto é rejeitada imensas vezes.

Um dos primeiros pontos que de lá retirei refere-se à questão da competitividade de Portugal, a qual poderia ser maior se o Estado não fosse excessivamente interventivo, nomeadamente em áreas que não lhe deveriam estar confiadas. Por ter uma presença tão excessiva, acaba por não conseguir ter uma postura eficiente mas sim, desresponsabilizante. Mas, para além de constituir um entrave à competitividade, as funções estatais têm um peso enorme sobre o país e consequentemente somos todos/as nós que, ao pagarmos impostos, estamos a pagar para o Estado intervir (mal). O Estado deveria confinar-se a áreas nucleares (Justiça, Segurança. Saúde...) e assumir como de extrema importância a sua função fiscalizadora.

Um Estado demasiado grande enfraquece a sua intervenção e a sua autoridade, desresponsabiliza o cidadão e a cidadã, "compromete a iniciativa e a liberdade das pessoas, estimula o clientelismo e a corrupção, fomenta dependências e promiscuidades, atrofia o nosso desenvolvimento."

Uma questão cultural difícil mas que urge mudar. Recomendo a leitura.

Vale a pena pensar nisto.

 

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