Porque a vida merece ser "degustada"


A que ponto chegou a apatia?

20-04-2017 11:29

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"A ciência poderá ter encontrado a cura para a maioria dos males, mas não achou ainda remédio para o pior de todos: a apatia dos seres humanos." (Helen Keller). Esta é a "frase com poder" que escolhi para a rubrica QE Performers de hoje.

A que ponto tem sido indiferente? A que ponto chegou a sua apatia em relação ao seu desenvolvimento pessoal e profissional? Pois bem, a aprendizagem ao longo da vida é um direito, um dever e uma necessidade. Quem assim não pensa, está totalmente errado ou errada e, infelizmente, em Portugal, são ainda muitos os adultos e as adultas (cerca de 80%) que resistem à aprendizagem ou que desistem depois de começarem. Saibam pois que sem as competências e qualificações necessárias, estas pessoas sofrem e a sociedade não se desenvolve como deveria. "O saber não ocupa lugar" ou "Aprender até morrer", são ambos provérbios bem sábios.

Atualmente, uma pessoa em cada duas, não termina a sua vida profissional no mesmo trabalho em que começou. A carreira única para toda a vida faz parte do passado. Hoje, os desafios e mudanças são cada vez maiores e as pessoas precisam de obter novas competências e qualificações. E não falo aqui apenas de competências básicas, falo também de competências transversais (criatividade, trabalho em equipa, flexibilidade, assertividade, entre outras).

De salientar que é a idade ou a baixa escolaridade, os fatores que estão por detrás da baixa adesão à aprendizagem ao longo da vida. É preciso mudar mentalidades, insistir, quebrar tabus, mostrar com convincência que alguém menos jovem e com baixa qualificação, tem experiência adquirida, um conjunto de saberes e que, por esse motivo, deverão querer desenvolver ainda mais as suas qualificações e competências.

As pessoas têm de investir nelas próprias e na sua empregabilidade. Em que ponto deixaram a sua auto-estima? Lá atrás, não foi? Que tomem as "rédeas" da sua vida, que aproveitem as oportunidades para o desenvolvimento das suas competências. Que se deixem transformar para melhor e potenciar como pessoas.

"De ti, homem feito, faz com que se possa dizer: nada leu, disse ou fez, que não pusesse em prática na vida." Amós Coménio

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