A poesia do fado e do sol...

Momentos encantadores são aqueles em que, nem que sejam por minutos ou poucas horas, nos revigoram por dentro. Ontem e hoje, foi possível ter bocadinhos assim. Até o tempo passa mais devagar. Vivemos mais. Respiramos melhor. Sentimos melhor a vida. Apreciamos e valorizamos estas pequenas grandes bençãos. Ontem e hoje foram dias de verdadeira poesia. E o sol ajudou. Ontem, visitei uma exposição na Lourinhã dedicada ao fado, à poesia, às artes. Lá estava Amália e alguns demais fadistas de referência. Hoje, visitei por pouco tempo as Caldas-da-Rainha e o sol convidou-me a passear pelo jardim do Parque D. Carlos I. O que mais retive foram os aromas, a brisa morna, a serenidade da natureza, os sons tocados por jovens sentados na relva. Estava-se bem, muito bem e apreciei cada passada. O parque estava sarapintado com muitas pessoas pois, afinal de contas, o sol é sempre um excelente anfitrião, não há quem resista à poesia do sol.

Ontem e hoje foram...dias poéticos.