Porque a vida merece ser "degustada"


A mãe temperamento...

10-05-2017 13:53

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Já Fernando Pessoa sabia muito bem a importância que tem a "mãe" temperamento, o domínio das emoções para o desenvolvimento intelectual. Foi há pouco tempo que, de uma forma surpreendente, lhe conheci esta frase: "Dominámos outrora o mar físico, criando a civilização universal; dominemos agora o mar psíquico, a emoção, a mãe temperamento, criando a civilização intelectual."

Pergunto agora: está "morto/a" ou "vivo/a"? Talvez esteja "morto/a", emocionalmente "morto/a". Define-se apenas pela sua vida exterior (relação, carreira, bens materiais) ou pela sua vida interior?

 A sociedade hoje tem legiões de pessoas "mortas", concentradas em fazer mais dinheiro, em comprarem novas casas, em encontrarem o parceiro ou a parceira certa, que descuram a ligação a elas mesmas. E o que acontece? Os objetos envelhecem, desgastam-se, deterioram-se, "morrem" e geram picos temporários de satisfação pelo que é a vivência interior que mantém a constância durante os "altos e baixos" normais da vida e que nos dá o maior ou menor "prazo de validade". Temos de viver de dentro para fora e não de fora para dentro. 

Não nos iludamos. É o nosso mundo interior que tem de ser forte e sólido. É dele que depende o nosso desenvolvimento pessoal e social.

Deixem-se inspirar. Deixem-se transformar.

"Não busques o líder fora de ti"

 Ditado dos índios Hopi

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