Porque a vida merece ser "degustada"
O fenómeno da contaminação e a missão da liderança
08-10-2018 17:10Tem-me insistentemente mostrado a experiência formativa de que são ainda muitos os colaboradores e colaboradoras que persistem em seguir os maus exemplos e que, nos locais de trabalho, se deixam "contaminar" pela passividade ou pela agressividade de outros e de outras. Ou baixam os braços ou contribuem para "alimentar" focos de tensão laboral. Existirá algum benefício? O que ganharão com isso, afinal? Talvez ganhem mais uma "nódoa" negra no seu cartão de visita profissional, talvez ganhem pontos na descida da sua carreira profissional, talvez até a sua imagem saia prejudicada? Será que é mais frutuoso do que simplesmente refletir sobre os seus valores, sobre o que é correto e "copiarem" o colega ou colega que demonstra comprometimento com o trabalho, com a equipa e que se interessa em criar valor para a empresa e para si? Será?
Falta aos primeiros ou primeiras uma competência, talvez duas: a capacidade de se liderarem bem a si mesmos/as e a consciência de que, como profissionais, deverão deixar um legado de bons exemplos, de profissionalismo ético nos locais de trabalho. Isso sim, faz deles ou delas, verdadeiros casos de sucesso pessoal. Isso sim, fará com que sejam respeitados/as, inspirem melhorias nos/nas colegas de equipa, fará com que motivem para a mudança, fará com que ajudem outros/as a se desenvolverem nos contextos de trabalho.Isso sim, fará deles e delas, verdadeiros casos de orgulho pessoal.
Penso agora também nos líderes e nas líderes, na grande e exaustiva missão que têm em mãos, mas que fará deles e delas, verdadeiros líderes com sentido de missão, líderes com visão, líderes que deixarão um legado positivo nos meios laborais, como também na vida pessoal. Não esqueçamos que o trabalho é uma extensão daquilo que somos e a forma como o encaramos espelha a nossa individualidade.
Vamos continuar a ser menos quando podemos e devemos ser mais? "Copiar" é válido mas só se nos "acrescentar" e nos fizer evoluir, enquanto pessoas e profissionais. Que a contaminação positiva comece! Vale a pena pensar nisto.
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