Porque a vida merece ser "degustada"


Não existem soluções, existem forças em marcha...

17-04-2017 11:17

 

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Hoje pretendo falar de humanidade e a "frase com poder" que escolhi é esta:

"Na vida, não existem soluções. Existem forças em marcha: é preciso criá-las e, então, a elas seguem-se as soluções." Saint-Exupéry

Pois bem, a humanidade constrói-se, ou melhor, uma humanidade mais humana é um projeto ambicioso mas possível de ser construido com o comprometimento de todos e de todas nós. Constrói-se a humanidade na vida social e cívica, no trabalho, na cultura e nos valores. E como? Através da aprendizagem e de um programa de ação conjunto. 

Deve existir o direito mas também o dever de aprender, de se deixar inspirar, transformar e potenciar. Devemos estar vinculados/as a um projeto de contínuo desenvolvimento para o permanente aperfeiçoamento da nossa humanidade individual e coletiva. Qualquer ser humano, em qualquer etapa da sua trajetória de vida, tem o direito e o dever de adquirir conhecimentos e de desenvolver competências. O direito e o dever de aprender é co-extensivo à vida, pelo que o investimento na educação e formação também deverá sê-lo.

Educar e formar adultos e adultas é uma prioridade mas não se resume a conhecimentos escolares ou a competências profissionais, abrange também competências pessoais e sociais. As pessoas não são instrumentos técnicos, reféns dos interesses dos mercados ou das agendas políticas, são elementos vitais na construção de sociedades democráticas mais justas, solidárias  e felizes.

Uma das prioridades para a terceira década do séc. XXI é o desenvolvimento das pessoas, um contrapoder à artificialidade do tecnológico. Impõe-se a orientação e o aconselhamento de adultos e de adultas no sentido da construção de projetos de vida onde o trabalho seja uma fonte de dignidade e de estabilidade familiar, promotor do desenvolvimento pessoal.

Nessa construção de projetos de vida, ensina-se a transformar acontecimentos imprevistos em oportunidades, trabalha-se as competências da reatividade, flexibilidade e adaptabilidade. Hoje, são necessárias novas competências e a sua constante atualização e, neste aspeto, é necessária uma maior predisposição das empresas para o investimento em formação à medida, devidamente focalizada e trasnformadora, bem como a redução da resistência dos colaboradores e das colaboradoras para adquirirem novas competências e qualificações.

A aprendizagem ao longo da vida é um direito, um dever e uma necessidade.

Deixem-se inspirar, transformar e potenciar, em prol de uma feliz autosustentabilidade pessoal e empresarial.

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